Entrevista: Música e militância na visão do Antônio de Oliveira
Oi, meus amores! Tudo bom com vocês? Espero que sim. Primeiramente: o bloguinho tá comemorando um ano de existência, e eu só tenho a agradecer por todo o apoio que vocês me dão! E hoje, tem uma entrevista linda com uma pessoa mais linda ainda, que é o Antônio de Oliveira! Vem, que hoje vai ter muito orgulho nesse site!
1- Você acha que a música pode ser um meio pra falar sobre militância, principalmente a LGBT?
"Música é uma maneira de se libertar e de se expressar, se expressar nas mais diversas formas políticas, um gay nascer e ter coragem pra ser o que é, já é um grande ato político e levar isso pra sua música é uma forma de acalentar e ajudar na libertação e aceitação de outros. Como no passado outros artistas me ajudaram."
2- Você acha que existe homofobia na cena independente?
"Infelizmente existe homofobia em todo o lugar, na cena paraense não é diferente, existe a escrachada, que ainda bem que foram poucas e a velada, como dificilmente colocam gays pra tocar em festas, casas de shows, festivais, programas, e etc. Ainda somos muito invisibilizados aqui, aos poucos ganhamos nosso espaço, mas ainda tem muita coisa pra conquistar."
3- Se você fosse indicar artistas que também usam a música como forma de lutar contra a homofobia, quais você indicaria?
"Então, vou fazer uma listinha começando pelas paraenses:
Aíla- que tem uma música bastante ativista das causas das minorias
Pnk Sabbath - que tem uma originalidade que traz muita representatividade
Guitarrada das Manas- duas mulheres ocupando espaços que eram mais ocupados por homens na música paraense, e que fazem um som incrível!
Inesita - uma mulher que faz um som maravilhoso, e que luta pelos direitos das minorias
Slam Dandaras do Norte - rap, poesia e luta misturados em um só slam.
E de fora do Pará, tem:
Quebrada Queer - são 5 meninos gays, que fazem raps muito bons
Gloria Groove - Drag e rapper, junta espaços sonoros que acabam sendo separados pela sociedade.
Filipe Catto - que com sua voz aguda, faz ele ser muito especial.
Josyara - Baiana de um som lindo, cheio de verdade, luta por ser mulher e lésbica."
Espero que tenham gostado!
~Mari Tavares
1- Você acha que a música pode ser um meio pra falar sobre militância, principalmente a LGBT?
"Música é uma maneira de se libertar e de se expressar, se expressar nas mais diversas formas políticas, um gay nascer e ter coragem pra ser o que é, já é um grande ato político e levar isso pra sua música é uma forma de acalentar e ajudar na libertação e aceitação de outros. Como no passado outros artistas me ajudaram."
2- Você acha que existe homofobia na cena independente?
"Infelizmente existe homofobia em todo o lugar, na cena paraense não é diferente, existe a escrachada, que ainda bem que foram poucas e a velada, como dificilmente colocam gays pra tocar em festas, casas de shows, festivais, programas, e etc. Ainda somos muito invisibilizados aqui, aos poucos ganhamos nosso espaço, mas ainda tem muita coisa pra conquistar."
3- Se você fosse indicar artistas que também usam a música como forma de lutar contra a homofobia, quais você indicaria?
"Então, vou fazer uma listinha começando pelas paraenses:
Aíla- que tem uma música bastante ativista das causas das minorias
Pnk Sabbath - que tem uma originalidade que traz muita representatividade
Guitarrada das Manas- duas mulheres ocupando espaços que eram mais ocupados por homens na música paraense, e que fazem um som incrível!
Inesita - uma mulher que faz um som maravilhoso, e que luta pelos direitos das minorias
Slam Dandaras do Norte - rap, poesia e luta misturados em um só slam.
E de fora do Pará, tem:
Quebrada Queer - são 5 meninos gays, que fazem raps muito bons
Gloria Groove - Drag e rapper, junta espaços sonoros que acabam sendo separados pela sociedade.
Filipe Catto - que com sua voz aguda, faz ele ser muito especial.
Josyara - Baiana de um som lindo, cheio de verdade, luta por ser mulher e lésbica."
Espero que tenham gostado!
~Mari Tavares
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